Origem do Nome

No México, entre os anos de 1926 e 1931, durante a guerra civil, houve uma terrível perseguição contra a fé Católica. Foram assassinados, durante o período, 46 sacerdotes diocesanos, 1 diácono e 6 religiosos, de maneira que ao morrer muitos gritavam: Viva Cristo Rey!

Dos mártires daqueles dias, nenhum chamou tanto a atenção do público no México e no resto do mundo como o Jesuíta Miguel Agustín Pro, que foi morto por um pelotão de fuzilamento em frente às câmeras dos jornais que o governo trouxera para gravar o que esperava ser o mais constrangedor espetáculo de um padre implorando misericórdia. Foi uma das primeiras tentativas modernas de usar a mídia para a manipulação da opinião pública com propósitos anti-religiosos. Mas, ao invés de vacilar, Pro demonstrou grande dignidade, pedindo apenas para rezar antes de morrer. Após alguns minutos de prece, levantou-se, ergueu seus braços em forma de cruz - uma tradicional posição de oração mexicana- e com voz firme, nem desafinante, nem desesperada, entoou a frase: "Viva Cristo Rey!".

A execução de Pro tornou-se objeto de devoção católica no México e de constrangimento do governo por todo o mundo. Oficiais trentaram suprimir sua divulgação. Não tiveram sucesso.

Morro, mas Deus não morre!


FONTE: "Não vos conformeis com este mundo" - Pág 204 a 207 - Prof. Felipe Aquino - Editora Cleófas

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